quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Fé alimento para a nossa Vida



            A Fé é algo que faz parte de nossa vida e nos faz nos aproximar cada vez mais de Deus. Ter fé é acreditar que temos um Deus que nos ama e que sempre está perto de nós. Um Deus que não nos abandona, mas ao contrário sempre nos atrai para junto dele. A fé para transformar não precisa ser do tamanho de uma montanha, como nos diz Jesus se vocês tiverem a fé do tamanho de um grão de mostarda e disserem para essa montanha sai daqui ela irá sair. A nossa fé mesmo pequena é capaz de transformar a nossa vida, a vida da nossa família, a nossa sociedade. Porque a Fé tem um poder transformador.
            A nossa fé tem a sua dimensão individual no qual nos faz buscar a Deus constantemente em nossa vida, mas ela também é comunitária, e é justamente em comunidade que a vivenciamos plenamente. Colocamos os dons a serviço, nos apoiamos e aprendemos com o outro, pois a nossa fé tem o poder transformador trabalhando juntos. E ter fé é justamente assumir o compromisso com Deus e com os irmãos, ela vai me impulsionar a me aproximar do outro e caminhar com o outro, a nossa vivência de fé nunca vai nos levar a viver sozinhos e sim em comunidade, se ela nos conduzir a viver isoladamente não é fé. Pois ter fé é ser capaz de ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo e agir como Jesus, e Ele sempre nos encorajou a viver em comunidade e nunca fora dela. Enfim, busquemos viver a nossa fé unidos como comunidade, como família, buscando sempre fortalecer em nós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.
            Que Deus por intercessão de Nossa Senhora abençoe a todos. Fiquem na Paz de Cristo.
Pe. Alessandro

terça-feira, 27 de março de 2012

"Eis que no terceiro dia ressuscitará"

  Os primeiros momentos após a morte de Jesus, foi de perplexidade e vazio. A decepção por parte dos discípulos foi extrema e desconcertante. Tudo o que Jesus viveu com seus seguidores estava ainda muito vivo na vida de cada um deles e o sonho de uma nova sociedade construída na justiça, no direito e no amor, parecia ter acabado.
Foram necessários três dias, como estava escrito; ‘eis que no terceiro dia ressuscitará’, para se cumprir a promessa. Maria de Magdala foi ao túmulo de madrugada, mesmo na penumbra ela percebeu que a pedra havia sido removida. Às pressas ela foi contar o que tinha visto aos apóstolos, que se encontravam angustiados, disse ela: não havia restos mortais, os panos mortuários estavam no chão. Logo a notícia veio a se espalhar e o que antes era decepcionante, se tornou a melhor notícia de todas, Ele realmente ressuscitou. Mesmo sem entender nada, acreditaram.
A fé na ressurreição para os primeiros discípulos foi decisiva na história da salvação – ‘vede minhas mãos e meus pés, sou Eu mesmo’. A incorruptibilidade que revestia o corpo de Jesus, revelava a grande certeza para todos os discípulos e hoje para nós – nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta, como nos diz L.P.Horta.
Uma feliz e santa Páscoa a todos os que com Cristo ressuscitaram para uma nova vida.


                                                                                Pe Rodrigo Papi

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Saudações Amigos


Quaresma, tempo de conversão, tempo fértil para exercitar a escuta à Palavra de Deus. É também tempo para viver plenamente a Eucaristia que neste período significa – percorrer com Cristo o itinerário da aprovação que cabe à igreja e a todos os homens.
Toda a nossa vida passará novamente pelos exercícios espirituais que são próprios do tempo quaresmal, tais como: jejum, oração, abstinência, esmola, espírito contrito, silêncio, entre outros, provocando em cada um o desejo à conversão – “completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo, fazei penitência e crede no Evangelho” – Marcos l, l5.
O mesmo evangelista Marcos no capítulo 8 e versículo 31 salienta duas vertentes de Cristo: sofrimento e amor, quando diz: “ é necessário que o Filho do Homem padecesse, fosse rejeitado, mas ressuscitado no terceiro dia.” O sofrimento se alia ao amor quando um se coloca a serviço do outro. O início da Igreja teve um mártir como autor e não um rebelde. Assim também os grandes santos e santas da Igreja viveram a plenitude do amor a partir do sofrimento – amaram excessivamente, não recuarem ante a dor e se tornaram grandes sofredores e faróis da história humana.
Tracemos o nosso itinerário de conversão, o sofrimento nos levará à experiência do amor, da mesma forma que a cruz nos levará à experiência da ressurreição e assim nos conduz à interioridade da vida divina.
Abraço fraterno

Pe. Rodrigo Papi