
Com base nesses preceitos, no ano de 1979, e em audiência ao Conselho Internacional, João Paulo II disse: “O mundo tem muita necessidade desta ação do Espírito Santo, e de muitos instrumentos desta ação. A situação no mundo está muito perigosa. O materialismo é uma negação do espiritual, e é por isso que necessitamos da ação do Espírito Santo. Agora eu vejo este movimento, esta atividade por todas as partes. Em meu próprio país vi uma presença especial do Espírito Santo. Através dessa ação o Espírito Santo vem ao espírito humano, e a partir desse momento começamos novamente a viver, a encontrar-nos conosco mesmo, a encontrar a nossa identidade, nossa total humanidade. De maneira que estou convencido de que este movimento é um importante componente dessa total renovação da Igreja, dessa renovação espiritual da Igreja”.
Não podemos deixar de mencionar o atual papa, Bento XVI que, por sua vez, é um grande conhecedor da RCC. Apesar de falar pouco sobre a RCC, quando ainda Cardeal escreveu pormenorizadamente sobre a Renovação Carismática. O que traz muita esperança a toda a igreja universal mesmo no meio da crise que a Igreja atravessa no mundo ocidental é o surgimento de novos movimentos que ninguém planejou e que ninguém trouxe, mas que simplesmente emergem da vitalidade interna da fé. O que está se tornando aparente nesses movimentos embora muito tênuamente seja algo muito similar a um tempo Pentecostal na Igreja.
Em linhas gerais, a missão da RCC é testemunhar o Cristo ressuscitado na ação santificadora do Espírito Santo. “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4,20). Sendo assim, a RCC é o sinal nítido do Espírito Santo no embalo do Concílio Vaticano II. O Papa João Paulo II, em discurso aos membros do Conselho Internacional da Renovação Carismática Católica, em 14 de maio de 1992, assim diz: “O surgimento da Renovação em seqüência ao Concílio Vaticano II foi uma dádiva do Espírito Santo à Igreja. Foi o sinal nítido do desejo de muitos católicos de viverem mais plenamente a sua dignidade e vocação batismal como filhos adotivos do Pai, de conhecerem o poder redentor de Cristo nosso Salvador através de uma experiência mais intensa de oração individual, de oração em grupo, seguindo o ensinamento das Escrituras, lendo-as à luz do mesmo Espírito que inspirou a sua redação”. Um dos mais importantes efeitos desse despertar tem sido, com toda certeza, aquela sede crescente de santidade que vemos na vida das pessoas e em toda Igreja. Homens e Mulheres batizados no fogo do Espírito Santo que dão a vida pelo Reino e sua causa.
A todos os missionários da RCC nosso abraço e carinho! Continuem firmes, pois nossa Missão é Evangelizar.
Pe. Donizetti de Brito
Diretor espiritual da RCC